Gestão De Tesouraria Com Contabilidade E DP Fiscal | Arquivei
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Publicado em

janeiro, 2024

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Gestão De Tesouraria Com Contabilidade E DP Fiscal

Entenda a relação entre a gestão de tesouraria com a contabilidade e o departamento fiscal e veja a sua importância!

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Em uma sociedade empresarial existem diversos setores que auxiliam a gerir o patrimônio e a lucratividade do negócio.

A gestão de tesouraria, o departamento fiscal e o departamento de contabilidade, por exemplo, estão inter-relacionados. Eles desempenham funções distintas, mas complementares, dentro de uma organização. 

Por isso, entendê-los de maneira estratégica e, principalmente, interrelacionada é essencial para o bom funcionamento e produtividade de toda a empresa.

O que é gestão de tesouraria? 

A gestão de tesouraria é uma das áreas de atuação dentro das finanças empresariais. Ela possui como principal objetivo gerenciar e otimizar os fluxos de caixa de uma organização.

Esse setor engloba diversas atividades relacionadas à gestão dos recursos financeiros da empresa. Tem foco na manutenção da liquidez e na maximização do valor dos ativos financeiros.

Então, podemos dizer que a gestão de tesouraria envolve o controle e planejamento do fluxo de entrada e saída de recursos financeiros da empresa. Lidando com questões como pagamentos a fornecedores, recebimento de clientes, investimentos temporários de excedentes de caixa e obtenção de financiamentos quando necessário. 

Dentro das principais atividades da gestão de tesouraria incluem-se: Previsão de fluxo de caixa; Gerenciamento de contas bancárias; Administração de pagamentos e recebimentos; Investimentos temporários de excedentes de caixa; Gestão de riscos.

As principais atividades da gestão de tesouraria

  1. Previsão de fluxo de caixa: Elaboração de projeções que estimam as entradas e saídas de caixa da empresa ao longo de um determinado período de tempo. Isso permite que a empresa se planeje para cumprir suas obrigações financeiras e tome decisões estratégicas.
  2. Gerenciamento de contas bancárias: Administração das contas bancárias da empresa, monitorando saldos, realizando conciliações bancárias e garantindo que haja fundos suficientes para atender às necessidades operacionais.
  3. Administração de pagamentos e recebimentos: Responsável pelo processamento e controle dos pagamentos a fornecedores, recebimentos de clientes e gestão de meios de pagamento, como cheques, cartões de crédito, transferências eletrônicas, entre outros.
  4. Investimentos temporários de excedentes de caixa: Quando a empresa possui recursos financeiros ociosos, a gestão de tesouraria pode buscar opções de investimentos de curto prazo que ofereçam retornos adequados, visando maximizar o ganho sobre esses recursos.
  5. Gestão de riscos: Avaliação e gerenciamento dos riscos financeiros associados às atividades de tesouraria, como volatilidade cambial, risco de crédito, risco de liquidez, entre outros. Isso pode envolver o uso de instrumentos financeiros derivativos para proteção contra flutuações indesejadas.

Dessa forma, uma eficiente gestão de tesouraria é fundamental para a saúde financeira de uma sociedade empresarial. Garantindo que ela tenha os recursos necessários para operar, honrar compromissos financeiros e aproveitar oportunidades de investimento. 

Os objetivos da gestão de tesouraria

Considerando que gestão de tesouraria eficiente é fundamental para a saúde financeira de uma sociedade empresarial, esse setor evolui bastante e cada vez mais as organizações empresariais exigem o departamento. 

Por isso, a gestão de tesouraria possui diversos objetivos que visam garantir a eficiência e a segurança dos recursos financeiros de uma empresa. 

  1. Manter a liquidez: Um dos objetivos primordiais da gestão de tesouraria é garantir que a empresa possua recursos suficientes para cobrir suas obrigações financeiras imediatas. Isso inclui o pagamento de fornecedores, salários, impostos e outras despesas essenciais.
  2. Maximizar a rentabilidade: A gestão de tesouraria busca otimizar o uso dos recursos financeiros da empresa, buscando investimentos ou aplicações que ofereçam retornos adequados. Isso inclui identificar oportunidades de investimento de curto prazo para os excedentes de caixa, buscando maximizar o ganho sobre esses recursos.
  3. Reduzir o custo de capital: Através da gestão eficiente dos fluxos de caixa, a tesouraria pode contribuir para a redução do custo de capital da empresa. Isso envolve a busca de fontes de financiamento mais vantajosas, negociação de condições de pagamento com fornecedores e utilização adequada dos recursos disponíveis.
  4. Gerenciar os riscos financeiros: A tesouraria é responsável por identificar, avaliar e gerenciar os riscos financeiros que a empresa enfrenta. Isso inclui riscos relacionados à liquidez, volatilidade cambial, taxa de juros, crédito e outros. A gestão de tesouraria busca estratégias e instrumentos financeiros adequados para mitigar esses riscos e proteger a empresa de eventuais impactos negativos.
  5. Melhorar a eficiência operacional: Uma boa gestão de tesouraria contribui para a eficiência operacional da empresa, reduzindo custos administrativos e otimizando processos financeiros. Isso inclui automatização de tarefas, uso de tecnologias adequadas, negociação de condições bancárias favoráveis e estabelecimento de políticas e controles internos eficientes.

Esses são alguns dos objetivos comuns da gestão de tesouraria, e eles podem variar de acordo com as necessidades e características específicas de cada empresa. 

Todavia, cabe destacar que o objetivo geral é assegurar a disponibilidade de recursos financeiros necessários, reduzir riscos e agregar valor ao negócio, o que leva à conclusão de que esse setor precisa ser muito bem organizado. 

Como a tesouraria funciona e qual sua rotina

Nesse cenário, a gestão de tesouraria envolve uma série de processos e atividades para garantir o controle e a otimização dos recursos financeiros de uma empresa. 

Embora possa variar de acordo com a organização e o setor, uma das principais atividades da gestão de tesouraria é a elaboração de projeções de fluxo de caixa. Estimando as entradas e saídas de dinheiro da empresa ao longo de um período específico, como semanal, mensal ou anual. 

Além disso, esse setor possui a responsabilidade de guardar informações históricas, dados operacionais, vendas projetadas e outras fontes relevantes de fluxo de caixa. Isso porque a previsão de fluxo de caixa permite antecipar necessidades de caixa, identificar possíveis déficits ou excedentes e tomar decisões informadas.

Ademais, a tesouraria é responsável por monitorar e gerenciar as contas bancárias da empresa. Isso inclui a reconciliação bancária, verificando se as transações registradas nos extratos bancários correspondem aos registros internos da empresa. 

Logo, a tesouraria possui a responsabilidade de acompanhar os saldos das contas bancárias, gerencia pagamentos e recebimentos, e coordena transferências de fundos entre contas.

Também, não se pode esquecer da tradicional atividade da tesouraria de cuidar do processamento e controle de pagamentos a fornecedores e recebimentos de clientes. Ela estabelece políticas e procedimentos para garantir que os pagamentos sejam realizados de forma pontual e adequada, evitando atrasos e multas. 

Além disso, a tesouraria acompanha os recebimentos de clientes, monitorando a inadimplência e buscando otimizar o ciclo de conversão de receitas em caixa.

Dessa forma, a tesouraria desempenha um papel importante na gestão dos riscos financeiros. Isso envolve a identificação, avaliação e mitigação dos riscos cambiais, de taxa de juros, de liquidez, de crédito e outros que possam afetar a posição financeira da empresa. 

Essa gestão pode incluir e até trabalhar com a criação de instrumentos financeiros para auxiliar o fluxo de caixa da empresa, bem como com o monitoramento constante dos resultados financeiros, análise dos gastos financeiros (previstos e os realizados), identificação de tendências e anomalias e produção de relatórios financeiros relevantes.

Todas essas questões levam à conclusão de que a tesouraria exerce atividade fundamental na organização empresarial. 

A importância e os benefícios da gestão de tesouraria

Como pode ser observado, a gestão da tesouraria desempenha um papel de extrema importância para as empresas em termos de sua saúde financeira e sucesso operacional. 

Isso porque a tesouraria é responsável por garantir que a empresa tenha recursos financeiros suficientes para cumprir suas obrigações diárias, tais como pagamentos a fornecedores, salários dos funcionários, impostos e outras despesas operacionais. 

Aliás, ao gerenciar efetivamente os fluxos de caixa, a gestão de tesouraria evita a escassez de capital, que poderia levar a atrasos nos pagamentos, penalidades e até mesmo a falência. Veja-se a importância desse departamento.

Planejamento financeiro e mitigação de riscos

Se não bastasse, esse setor ainda desempenha papel fundamental no planejamento financeiro da empresa, por meio da previsão de fluxo de caixa. Permite ainda ser realizada estimativa sobre as entradas e saídas de recursos ao longo de um determinado período, permitindo que a empresa antecipe suas necessidades de capital, identifique possíveis déficits ou excedentes e tome decisões estratégicas embasadas em informações financeiras sólidas. Essa perspectiva de longo prazo auxilia na elaboração de estratégias de investimento, financiamento e na alocação eficiente de recursos.

Ademais, a tesouraria desempenha um papel fundamental na identificação, avaliação e mitigação dos riscos financeiros que a empresa pode enfrentar. Isso envolve riscos como volatilidade cambial, flutuações nas taxas de juros, risco de liquidez e risco de crédito. 

Ao monitorar de perto esses riscos, a gestão de tesouraria pode adotar medidas adequadas para minimizá-los, como o uso de instrumentos financeiros derivativos e a implementação de políticas de gerenciamento de riscos.

Tudo isso leva ao aprimoramento e eficiência operacional da empresa, envolvendo a automação de processos, a adoção de tecnologias adequadas para a gestão, a negociação de condições bancárias favoráveis e a implementação de políticas e controles internos eficientes. 

Assim, ao melhorar os fluxos de trabalho relacionados às atividades financeiras, a tesouraria contribui para a redução de custos administrativos, otimização do uso de recursos e maior eficiência operacional geral.

A equipe de gestão da tesouraria

Nesse cenário, é exigido de um time de tesouraria competente algumas habilidades e qualidades-chave que são importantes. Esses profissionais precisam possuir um bom entendimento dos conceitos, práticas e instrumentos financeiros relacionados à tesouraria. Eles devem ter conhecimento sólido em áreas como gestão de fluxo de caixa, gerenciamento de riscos financeiros, investimentos e financiamentos. 

Além disso, esses profissionais precisam ter habilidades analíticas fortes para interpretar dados financeiros, realizar projeções de fluxo de caixa, analisar riscos e tomar decisões baseadas em informações financeiras. 

Nesse contexto, é muito valorizada a capacidade de análise quantitativa, pensamento crítico e capacidade de resolver problemas complexos desses profissionais. 

Também, nunca é demais afirmar que a resiliência e adaptabilidade são importantes para o time de tesouraria. Esse setor é uma área que pode enfrentar mudanças e desafios frequentes, como flutuações econômicas, mudanças nas regulamentações financeiras e volatilidade nos mercados. Assim, exige-se dos profissionais da área sejam adaptáveis, capazes de lidar com pressão e se ajustar a novas situações, mantendo um alto nível de desempenho.

Essas características são apenas algumas das qualidades importantes a serem consideradas ao montar um time de tesouraria. É sempre benéfico avaliar a combinação dessas habilidades com base nas necessidades específicas da organização e nas responsabilidades do cargo em questão.

 Aliás, esse setor precisa estar interrelacionado com demais setores, especialmente com a contabilidade e o fiscal. 

A relação entre tesouraria, contabilidade e departamento fiscal

A tesouraria e o departamento fiscal estão envolvidos em atividades relacionadas à gestão financeira da empresa, porém com focos diferentes. Isso porque, enquanto a tesouraria lida com a gestão de recursos financeiros, como o fluxo de caixa, buscando a liquidez da empresa, o departamento fiscal é responsável pelo cumprimento das obrigações fiscais e tributárias da empresa, monitorando as leis e regulamentações fiscais e assegurando que os impostos sejam pagos corretamente e dentro dos prazos estabelecidos.

Portanto, embora tenham focos diferentes, a colaboração entre a tesouraria e o departamento fiscal é essencial. Isso acontece porque a tesouraria e o departamento fiscal devem trabalhar juntos para garantir que as transações financeiras estejam em conformidade com as leis fiscais e regulamentos aplicáveis.

Essa situação não é diferente com relação ao departamento contábil. Nesse caso, enquanto a tesouraria fornece ao departamento de contabilidade informações relevantes sobre transações financeiras, como pagamentos, recebimentos e movimentações de caixa, que serão utilizadas pela contabilidade para efetuar os registros contábeis, o departamento contábil é o responsável pela elaboração e manutenção dos registros financeiros da empresa, que serão posteriormente utilizados pela tesouraria para ajustar os fluxos de caixa. 

Portanto, a colaboração entre a tesouraria e o departamento de contabilidade é crucial para garantir a precisão e a integridade dos registros financeiros. A tesouraria fornece informações atualizadas sobre as atividades financeiras da empresa, enquanto o departamento de contabilidade processa e registra essas informações de forma adequada.

Além disso, o departamento de contabilidade também é responsável pelo fornecimento de dados financeiros e relatórios relevantes à tesouraria. Essas informações ajudam a tesouraria a tomar decisões informadas sobre gestão de caixa, investimentos, financiamentos e planejamento financeiro.

Em resumo, a colaboração entre esses departamentos é fundamental para uma gestão da empresa e o sucesso do negócio. 

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