Gestão de pessoas em escritórios contábeis - Blog | Arquivei
Publicado em

abril, 2017

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Arquivei

Gestão de pessoas em escritórios contábeis

Na área de contabilidade, a gestão de pessoas, no entanto, tem as suas particularidades e é sobre isso que refletiremos hoje.

Gestão de Empresas


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A gestão de pessoas como um todo é um dos pontos chave para se atingir o sucesso do negócio. Na área de contabilidade, no entanto, ela tem as suas particularidades e é sobre isso que refletiremos hoje.

A importância da contabilidade estratégica

Existe o setor contábil dentro da própria empresa, bem como os escritórios contábeis, consultores e prestadores de serviço.

Muitas vezes, no universo interno de uma empresa, em que as diversas áreas competem pela sua maior importância na obtenção de resultados positivos, a área de contabilidade acaba sendo vista como apenas o setor “que lida com os números”.

Essa visão míope ignora o quanto de pensamento estratégico existe nessa área, que tanto trabalha para manter a empresa longe das malhas do Fisco, como recuperando aquilo a que ela tem direito, dentro da legislação. A área contábil deve ser vista como um dos pilares dos resultados positivos da empresa.

Sendo assim, do ponto de vista corporativo em relação à boa gestão de pessoas, a contabilidade precisa ser vista como parte de uma estratégia global. A motivação dos colaboradores, em benefício de uma maior produtividade, deve envolver todos os setores igualmente.

A obtenção de desenvolvimento pessoal e de capacitação profissional é o objetivo de todos eles e, somente assim, haverá um clima de satisfação e, portanto, de motivação.

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A motivação nos escritórios contábeis

Tendo como atividade fim a própria contabilidade — ciência que vem evoluindo desde que o homem começou a fazer contas —, os escritórios contábeis, em seu dia a dia, são bastante motivadores para se falar da gestão de pessoas.

A motivação que as induz à satisfação e, em consequência, a uma maior produtividade no ambiente de trabalho, apresenta uma analogia direta com a própria nomenclatura cotidiana das tarefas, como bem definiu o Conselho Regional de Contabilidade de Santa Catarina, em artigo publicado sobre o tema:

“A relação de Ativos e Passivos gera o status tanto de nossa carreira como a da equipe que lideramos. De um lado, nossos ativos, nossos investimentos, curto e longo prazo, nossas aquisições e o que construímos. De outro lado, a contrapartida, as obrigações que assumimos; o custo do investimento e da operação em si, as consequências do direcionamento de nossas investidas na vida”.

E mais:

“O DRE é o ponto mais objetivo da questão; traduz o resultado da qualidade da equipe. Se os investimentos foram corretos e o timing entre o endividamento e colheita dos resultados for adequado, ótimo. O resultado é lucro e um time alinhado com os objetivos! Por outro lado, perigos ocultos podem estar nas contas mornas do balanço, como por exemplo, ativos imobilizados que já não trazem nem competitividade, nem liquidez em termos de empregabilidade, como investimentos que não estão associados a uma garantia sólida de receita”.

E como se obtém a motivação da equipe? Longe de ser um chavão, apenas uma postura de sustentabilidade por parte do gestor de pessoas é capaz de atrair e reter talentos para a empresa.

É preciso valorizar de fato as pessoas, não somente com treinamentos de capacitação, mas com alternativas de desenvolvimento de acordo com suas aptidões.

É preciso entender que a motivação não se dá somente de uma forma. Há múltiplas considerações a serem feitas e abordagens a utilizar. São estratégias para a motivação:

1. A comunicação

O endomarketing, que são as estratégias voltadas para a satisfação do seu público interno, envolve a questão importantíssima da comunicação interna: ter as informações claras, poder se fazer ouvir e se sentir parte do todo são fatores fundamentais para a motivação.

O colaborador que se sente isolado e não recebe informações adequadas sobre o que acontece ao redor e o que se espera dele não tem a sensação de pertencimento que é tão importante para fazê-lo vestir a camisa, incorporando as metas e objetivos do escritório como seus.

2. O trabalho em equipe

Por mais que a competitividade, desde que saudavelmente fomentada, seja uma boa estratégia para a motivação, o trabalho em equipe nunca é um mau passo.

Imbuir em seus colaboradores o espírito de equipe é uma estratégia que conduz a vários benefícios:

  • O clima organizacional melhora, pois sua equipe tem prazer em atuar junta;
  • O nível de conhecimento se equilibra, dado que uns ajudam e orientam os outros;
  • Os gaps e gargalos de processos vão sendo solucionados, pois as melhores práticas são compartilhadas;
  • O tempo e a qualidade final das atividades são otimizados, em vista da colaboração mútua.

3. A gestão por competências: treinamento e desenvolvimento

Gerir por competências é uma estratégia fenomenal de motivação: ao invés de exigir de sua equipe aquilo que ela não tem predisposição para dar, você aproveita o melhor de cada um.

Além disso, fica mais claro encontrar pontos de melhoria para equilibrar os conhecimentos de seu time.

Quando você tem pessoas que dominam determinadas áreas — e favorece esse conhecimento, usando de workshops, treinamentos, palestras e outras formas de disseminar conhecimento —, você percebe quais os pontos fracos de sua equipe e sabe se precisa contratar mais um colaborador ou treinar alguém para torná-lo ainda mais apto sobre determinado tema.

Um time é como uma orquestra: é bom que todos conheçam música, mas precisam saber tocar instrumentos diferentes.

Assim, estabelecer cronogramas de treinamentos é um fator de motivação que se reverte em benefício duplo:

  • Para o colaborador, que se sente mais valorizado profissionalmente;
  • Para a empresa, que melhora o nível de sua equipe e serviços.

E na sua empresa, como está a gestão de pessoas? E em seu escritório contábil? Para saber mais dicas, siga a Arquivei nas redes sociais: estamos com você no Facebook, Twitter e LinkedIn!

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