Planejamento estratégico e ferramentas visuais - Blog - Arquivei
Ferramentas Visuais para estrategistas
Publicado em

maio, 2022

Escrito por

Arquivei

Planejamento estratégico: ferramentas visuais para usar em sua empresa

A expressão “colocar tudo no papel” traduz bem a necessidade que todo empreendedor tem de descrever seus projetos para poder visualizá-los melhor.

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Você já se perguntou o que é planejamento estratégico? Sabe a importância que ele pode ter para a sua empresa?

A expressão “colocar tudo no papel” traduz bem a necessidade que todo empreendedor tem de planejar estrategicamente e descrever seus projetos para poder visualizá-los melhor, com o máximo de processos descritos e interligados.

Essa questão vai além do mundo corporativo: para todo processo de entendimento e aprendizado, visualizar dados de formas mais gráficas ajuda na compreensão e interpretação das informações recebidas.

Entretanto, para empresários — para quem o tempo é um recurso ainda mais importante —, a visualização facilita em todo o processo de gestão e agiliza a tomada de decisão, ajudando no planejamento estratégico.

Justamente por isso, estudiosos da área de negócios desenvolveram, ao longo dos anos, algumas ferramentas visuais para auxiliar no planejamento de estratégias.

1. Planejamento estratégico e ferramentas visuais

São esquemas montados para facilitar a compreensão de ideias e situações de um negócio. É onde informação e imagem se complementam. Com certeza, você já deve ter ouvido falar em algumas ferramentas visuais, como, por exemplo:

  •      Canvas;
  •      Pirâmide de Maslow;
  •      Matriz SWOT;
  •      5W2H etc.

O principal objetivo é compartilhar com todos os envolvidos o que está sendo feito ou analisado. Utilizando elementos — como quadros, figuras, letras e dados —, é possível informar de forma visual, agilizando reuniões e apontando o andamento de tarefas de maneira muito mais clara e sistemática.

2. Planejamento estratégico: métodos mais utilizados

2.1 Canvas

Exemplo Canvas

Essa é uma das primeiras ferramentas visuais que pode ser utilizada por quem está começando o planejamento e estratégia de uma empresa ou refazendo um que já existe. Por meio do Canvas, é possível traçar as características empreendedoras de um negócio respondendo a nove questões:

  1. Proposta de valor: qual é o seu serviço ou produto e qual o valor para o cliente?
  2. Segmento de clientes: qual é o público-alvo do seu negócio?
  3. Canais: por qual meio ocorrerá a compra ou recebimento do produto ou serviço?
  4. Relacionamento com clientes: como será a relação com o cliente/público-alvo?
  5. Atividade-chave: o que é fundamental para tornar o produto ou serviço viável?
  6. Recursos principais: quais recursos a atividades-chave necessita?
  7. Parcerias principais: o que será terceirizado?
  8. Fontes de receita: como será a obtenção de receita por meio do produto ou serviço?
  9. Estrutura de custos: quais custos são importantes para manter o funcionamento?

Essas informações servirão de base para definir os processos dentro do negócio.

O Sebrae oferece uma plataforma gratuita para criação do Canvas, que pode ser acessada pela web ou por meio de aplicativo para smartphone. Além de criar sua própria estrutura, é possível interagir com outros usuários e trocar experiências.

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2.2 Matriz SWOT

Exemplo Matriz SWOT


A análise SWOT cria um campo de visão para os pontos fortes, pontos fracos, oportunidades e ameaças de um negócio. Suas letras são a sigla para quatro palavras em inglês:

  •         Strenghts;
  •         Weaknesses;
  •         Opportunities;
  •         Threats.

Bastante simples de ser executada, a matriz SWOT se resume a quatro quadros dispostos de maneira a formar um quadro maior.

O principal objetivo dessa ferramenta é comparar a situação interna e a situação externa de um negócio. Ou seja, descrever o que a sua empresa está executando e colocar esses dados diante das características dos concorrentes e do mercado.

Além disso, é uma análise periódica, pois todos esses fatores podem sofrer modificações ao longo dos meses.

2.3 Pirâmide de Maslow

Exemplo Pirâmide de Maslow


Já a Pirâmide de Maslow é utilizada no desenvolvimento da estratégia para melhorar o entendimento do público interno ou externo do negócio.

Ligada diretamente a fatores como motivação, desempenho e satisfação do capital humano de um negócio, a estrutura oferece a compreensão das necessidades das pessoas. São cinco tipos (de baixo para cima):

  1. Necessidades fisiológicas: como respirar, se alimentar, dormir;
  2. Segurança: física, psicológica, no emprego, na saúde, na família;
  3. Relacionamento: família, amizades, amor, afeto, carinho, atenção;
  4. Autoestima: confiança, respeito (para os outros e dos outros), referência;
  5. Realização pessoal: ser verdadeiro, desenvolver um potencial, solucionar problemas;

Bastante democrática, essa ferramenta visual permite identificar tanto os anseios dos clientes quanto dos colaboradores da empresa.

Saber em qual dos pontos seu público-alvo está é essencial para entender suas atitudes e preferências. Isso diz muito sobre a estratégia que deverá ser adotada.

2.4 Checklist 5W2H

Exemplo 5W2H


A ferramenta conhecida como 5W2H funciona como um
checklist do planejamento estratégico. A sigla remete a sete questões que norteiam tanto a confecção do plano quanto a execução. São elas:

  •         What (que tipo de ação será executada);
  •         Why (por que essa ação foi escolhida);
  •         Where (onde ela será colocada em prática);
  •         When (quando começa e quanto tempo vai durar);
  •         Who (quem será o responsável pela ação);
  •         How (qual o passo a passo de execução);
  •         How much (quanto essa ação vai custar).

No primeiro momento pode não parecer, mas essa estrutura dará respostas fundamentais para colocar um projeto em prática.

Dessa forma, todos os envolvidos no processo terão acesso claro e simples aos objetivos gerais da nova proposta, dispensando reuniões cansativas e repetitivas.

Sendo assim, o planejamento da atividade deve prever a elaboração da estratégia de ação, envolvendo os atores do processo e a partir de respostas às perguntas, elaborar um plano de ação específico com o objetivo de resolver o problema em questão.

3. Design Thinking 

Richard Buchanan, em 1992, mudou o conceito do design extrapolando a sua atuação na produção industrial e ampliando-o para o Design Thinking, que passa a ser uma abordagem voltada para a elaboração e solução de problemas e geração de valor através do reconhecimento dos aspectos sociais do trabalho de Design.

Já em 2005, Hasso Plattner, proprietário da empresa SAP investe na Universidade de Stanford nos Estados Unidos e cria a Hasso Plattner Institute of Design ou simplesmente D. School, com o objetivo de difundir os conceitos do Design Thinking.

Pensar como um designer pensaria é uma rápida tradução do termo Design Thinking. Representa a forma de como os designers abordam a resolução de problemas. É um processo exploratório que pode conduzir a descobertas inesperadas e inovadoras ao longo da sua trajetória. Assim, uma disciplina que utiliza a sensibilidade do designer, métodos e ferramentas para atender às necessidades das pessoas com aquilo que é tecnologicamente viável e que, através de uma adequada estratégia de negócios, transforma tais necessidades em valor para o cliente e em uma oportunidade de mercado.

O Design Thinking, entre outros aspectos, visa descobrir as perguntas e as respostas ao mesmo tempo. 

4. Quem pode ser estrategista e planejador?

Qualquer pessoa pode ser um estrategista. Até nas questões pessoais é possível utilizar métodos visuais para organizar compromissos e ideias, projetar o futuro ou até mesmo anotar informações na agenda.

Então, tanto gestores, quanto analistas, técnicos, contadores e empreendedores de maneira geral podem obter benefícios com a utilização dessas estruturas.

Um profissional estrategista é aquele que une inteligência e iniciativa. Isso acontece porque criar um negócio ou lidar diariamente com vários processos leva-o, instintivamente, a pensar de forma estratégica. Não tem escapatória, já que a busca por melhorias, crescimento e inovação é constante.

Concluindo, para organizar todos os pensamentos, analisar a situação atual do negócio e fazer projeções para o futuro, nada melhor do que colocar tudo no papel, como falamos no começo do post.

As ferramentas visuais de planejamento estratégico estão aí para isso. Basta saber utilizá-las de maneira correta para melhorar a comunicação entre os colaboradores e deixar claras as etapas de um negócio.

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