Gestão de Pessoas - Quais são os principais desafios? - Arquivei
gestao-de-pessoas-desafios-natalia-sartorelli
Publicado em

novembro, 2020

Gestão de Pessoas – Quais são os principais desafios?

A gestão de empresas é uma atividade que exige uma visão bastante ampla. Entender o funcionamento do mercado em relação ao funcionamento interno de uma empresa, e adequar esses à realidade, é bastante desafiador. Em resumo, ter uma noção sistêmica da empresa é a chave para a gestão eficiente. Administrar é gerir recursos: tempo, dinheiro, […]

Gestão de Empresas


/*********Alteração para deixar a imagem dinamica*************************/ /**********************************/

A gestão de empresas é uma atividade que exige uma visão bastante ampla. Entender o funcionamento do mercado em relação ao funcionamento interno de uma empresa, e adequar esses à realidade, é bastante desafiador. Em resumo, ter uma noção sistêmica da empresa é a chave para a gestão eficiente.

Administrar é gerir recursos: tempo, dinheiro, matérias-primas e, claro, pessoas. Esse último é, sem sombra de dúvidas, o mais complexo. Não basta criar planilhas e sistemas tangíveis para controle. Gerenciar equipe é lidar com comportamentos e emoções variadas a todo momento.

Atualmente discute-se muito sobre o perfil profissional que mais se encaixa na realidade dinâmica do mercado (imerso em aparatos tecnológicos e inserido nos aspectos globais). E o que se afirma, é que habilidades técnicas e produtivas não bastam apenas. O comportamento e a forma de lidar com as situações diárias destacam um profissional perante aos demais.

A importância de um recrutamento alinhado com as expectativas e necessidades do cargo e empresa é crucial para a formação de equipes que sejam participativas e tenham comportamentos combinados de maneira inteligente para que os esforços alcancem os objetivos da área.

Todavia por mais completo e bem selecionado que seja um time, é necessário que haja gestão dos talentos. 

E há vários formatos para que isso ocorra, desde os mais horizontais, os quais tem maior participação e equidade na tomada de decisões, até os mais verticalizados, os quais a estrutura baseia-se num líder e em um direcionamento de cima para baixo. 

Portanto, não há certo e errado. O que existe é a melhor forma para dinâmica da empresa ou departamento.

A seguir apresentamos 4 dicas para ajudar na gestão de equipe e torná-la mais eficiente.


1. Definição dos Papéis

A primeira dica é deixar tudo às claras. É importante que o membro da equipe saiba qual é exatamente sua função e o conjunto de atividades que deve desempenhar. É necessário que todos entendam o que lhes é esperado e quais são os limites da sua alçada. 

Além disso, saber sobre a descrição de sua função e o que não cabe a ele, ajuda muito para que as pessoas estejam mais focadas e não haja conflito de tarefas entre pessoas no time.

É interessante que tudo seja exposto no momento em que a pessoa é admitida na empresa ou quando muda de função; mas se isso não foi feito, nunca é tarde. Liste todos os cargos existentes na sua área ou departamento e elenque as atividades desempenhadas por cada um. Depois reúna-os em algum documento e exponha tais informações.

Caso haja dúvidas para fazer isso, imagine um time de futebol. Cada jogador tem uma posição em campo e nenhuma delas pode ficar descoberta. Deste modo, os jogadores atuam melhor, pois entendem sua função no todo e trabalham em prol do objetivo maior.

Por último, propicie treinamentos periódicos de temas importantes para o desenvolvimento pessoal e técnico, uma vez que eles ajudam bastante a evolução e melhoria dos membros e da equipe de forma geral.


2. Perfis na equipe 

Entender as funções existentes na área, ou na empresa, é balizador para definir quais o perfil técnico e comportamental necessários para que haja produtividade e entrosamento, ou seja, escolher as melhores peças para aquele posto.

Há inúmeros testes de perfis que podem ser usados para conhecer melhor os membros da equipe, porém é importante salientar a importância da aplicação e análise por um profissional de psicologia para que esses resultados não sejam superficiais ou mal interpretados.

Alocar uma pessoa muito tímida e introvertida em um papel que haja a necessidade de extrema comunicação e relacionamento, pode não ser uma boa opção. Pessoas mais analíticas, por exemplo, podem ser direcionadas para atividades que exijam interpretação de dados e entendimento de cenários.

Portanto, os testes e análises ajudam no direcionamento mais assertivo, mas não devem ser limitadores, uma vez que as pessoas podem (e devem) querer desenvolver-se ao desempenhar algo que esteja fora da sua zona de conforto.

3 – Comunicação 

Eis aqui o principal desafio das empresas. Muitos problemas e mal-entendidos podem ser evitados quando há um investimento na melhoria do processo de comunicação dentro das organizações. 

Na gestão de pessoas, a comunicação é fator crítico de sucesso. Ter alinhamentos constantes, com clareza e objetividade, mitigam problemas nos times. A dica aqui, pois, é definir o esquema de comunicação que mais se encaixa com a realidade de sua área e empresa. Por isso, busque garantir que todos saibam e utilizem os canais e formatos definidos para a comunicação.


Escolha, por exemplo, ferramentas de comunicação rápida para a troca de informações, seja aplicativo de mensagens ou e-mail. E defina a partir delas, os temas que serão direcionados e tratados em cada meio. Por exemplo, dúvidas rápidas podem ser retiradas pelo grupo da área no aplicativo de mensagem, já a discussão para tomada de decisão sobre algum tema, apenas pode ser feita na reunião geral.

Considere a importância das reuniões – presenciais ou por vídeo -, mas estruture uma organização mínima para que seja produtiva. Defina pauta, participantes necessários, tempo de duração (máximo 15 minutos), periodicidade, reunião semanal para separar prioridades e discutir ações.

Assim tudo fica mais organizado, claro e objetivo, evitando mal entendido ou o dito pelo não dito.

4 – Feedback 

Uma prática bastante válida para gestão de pessoas é o feedback constante. A implementação de tal cultura (elogios e melhorias) na empresa ou no departamento, é saudável para o desempenho dos colaboradores para que tenham uma receptividade positiva.

Por meio das reuniões de feedback, realizada em particular com cada membro, é possível colocar de maneira profissional os erros e as necessidade de melhoria que o colaborador apresenta. Já pela perspectiva do membro do time, é o meio para saber sobre seu desempenho na função e suas necessidades de desenvolvimento.

O interessante é que tanto o líder quanto os membros da empresa passem por treinamentos de como dar e receber feedbacks, dessa forma o ambiente fica seguro e propício para ambos. 

Havendo técnica correta, as críticas são colocadas com precisão e respeito, ao passo que também são recebidas com o viés profissional.

De modo geral, podemos concluir que a gestão de pessoas é algo que exige organização e percepção comportamental das equipes pelos seus gestores. Os processos organizados ajudam na correta alocação das pessoas; na manutenção do alinhamento de expectativas; e na clara comunicação. Além disso, estes processos ajudam o líder perceber os ritmos de entregas dos empregados e o bem-estar de cada pessoa no ambiente de trabalho.

Se você tiver dúvidas, ou deseja fazer suas considerações, comente abaixo ou escreva diretamente para a autora: nataliasartorelli@vamosescrever.com.br .

Pular para a barra de ferramentas