Black Friday: previna-se de fraudes - Blog | Arquivei
Black Friday e a fraude com cartão de crédito no e-commerce
Publicado em

setembro, 2017

Black Friday e como se proteger contra fraudes com cartão de crédito no e-commerce

O esquema de fraude testa informações de cartões furtados por meio de pequenas encomendas virtuais para verificar se o número é válido.

Gestão de Empresas


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No final de novembro ocorre a famosa “Black Friday”, com promoções no varejo em boa parte dos mercados do mundo todo. O Brasil não costuma fazer o evento numa única data. Diferentes lojas fazem promoções conhecidas como Black Week e, claro, perto do Natal e Ano Novo.

Pensando nisso, separamos  as fraudes com cartão de crédito mais comuns e recomendações para evitá-las. Considerando que o comércio eletrônico costuma “bombar” nestas ocasiões, é bom ficar atento para evitar problemas fiscais e contábeis, além de prejuízos indesejados.

As fraudes mais comuns envolvendo cartões de crédito

As modalidades de crimes são variadas, uma vez que as infrações digitais são feitas em uma escala diferente do mundo offline. Para começar, um dos problemas mais usuais com cartões de crédito é a clonagem virtual.

Trata-se do esquema de fraude que testa informações de cartões furtados por meio de pequenas encomendas virtuais para verificar que o número dele é válido. O varejista deve informar o cliente para efetuar cancelamentos.

Uma vez que uma encomenda pequena é aceita, o criminoso descobre que a informação funciona e rapidamente começa a cometer fraudes maiores. Assim ele duplica a conta do cartão e passa a cometer uma série de ilegalidades financeiras.

Existe também uma fraude chamada de “amigável” que provavelmente não é nada disso que você está pensando. E não é sequer inofensiva. Basicamente ela se baseia num cliente que faz um pedido legítimo, mas, de modo fraudulento, diz que o produto foi perdido ou houve um problema com a encomenda.

O consumidor acaba ficando com a mercadoria que “nunca chegou” e o comerciante tem de lidar com o prejuízo e o trabalho do estorno. Parece engano, mas é um crime envolvendo a logística do negócio.

Os criminosos também podem utilizar endereços diferentes de cobrança e entrega. E isso acontece porque existem muitas razões válidas pelas quais um consumidor pode escolher que seu pedido seja entregue em um endereço diferente do usado na cobrança.

No entanto isso pode facilitar uma infração grave. Ao utilizar o endereço do consumidor legítimo como endereço de cobrança e pedir que a encomenda seja entregue em outro endereço, isso facilita o crime.

Por quê? É um modo fácil para o criminoso fazer a encomenda e receber o produto antes que o dono do cartão perceba o furto. Você é roubado por uma mudança de dados.

Há como evitar isso? Há. Exija números de telefone para ambos os endereços, ligando para ambos no caso de alguma suspeita de crime, especialmente de locais não-residenciais. A única coisa a ser feita, além de cancelar o pedido, é analisar essas transações com cuidado adicional.

A maioria dos pedidos feitos para entrega em hotéis, escritórios e caixas postais são provavelmente legítimas, porque são opções válidas para o consumidor. É importante frisar que diferentes endereços de cobrança e entrega podem existir sem ser um crime.

No entanto, mesmo sendo uma modalidade válida, é quase impossível saber quem está recebendo essa encomenda. Este cenário é mais comum para fraudes. É ali que o crime acontece.

O furto de conta é possível com cartões, uma vez que os dados estão todos na nuvem e conectados na internet. Algo pode se perder. O criminoso furta a informação da conta neste esquema.

O objetivo desta infração no cartão de crédito da vítima é conseguir acesso irrestrito à conta, seja por violação de dados privados ou malware no computador da vítima que captura seus movimentos no teclado. Isso permite registrar a atividade digital.

Há outro crime bem típico do mundo digital: o “phishing”. Ele é o clássico jogo de engano feito por bandidos. Eles utilizam a tecnologia para mentir diante de uma possível uma vítima por mensagem de texto, e-mail ou celular.

Os criminosos fingem que são uma figura de autoridade, como um banco, uma loja onde a pessoa fez uma compra recente, e conseguem desta forma as informações pessoais de identificação da vítima. Assim eles podem delinquir de maneira aberta, passando a perna numa conversa digital.

Envolvendo o físico e o digital, o “skimming” é um método comum que utiliza caixas eletrônicos e outros leitores de cartão em pontos de venda para copiar dados. Ali o infrator guarda um dispositivo fraudador para copiar os dados de cartões inseridos.

O aparelho pode estar dentro da máquina ou nas proximidades, copiando informações.

Existe também a fraude de requerimento, que é simples. Funciona de maneira efetiva e é um esquema envolve o uso de um requerimento de conta falsa ou furtado para abri-la numa conta de cartão de crédito no nome de outra pessoa. É uma frustração porque envolve simplesmente o acesso aos seus dados, sem nenhuma manobra maior.

Há sinais que indicam claramente fraude nos cartões. O primeiro passo para não ter uma surpresa desagradável é monitorar tudo para detectar esses esquemas comuns. Os bancos podem ajudá-lo a desvendar e interromper uma transação potencialmente fraudulenta antes que o dano seja feito na sua conta.

As transações atípicas acontecem com muita frequência porque criminosos apostam que você é ocupado demais para avaliar todas as transações em curso. O que, convenhamos, não é uma mentira no mundo de hoje.

Caso não tenha filtros para os crimes que acontecem, alguns dos esquemas fraudulentos mais populares podem passar despercebidos. Desatenção e falta de ferramentas de avaliação podem ser uma combinação danosa para você.

Se o cliente recebe encomendas grandes, normalmente com a opção de frete rápido selecionada, ou vários pedidos destinados ao mesmo endereço, mas com diferentes cartões de crédito usados em cada uma, estes são indícios claros de uma fraude em curso. Mas há também o caso de muitos pedidos com endereços de entregues diferentes, que são realizados pelo mesmo endereço de IP de um computador conectado na internet.

Um indício mais comum são várias transações feitas com números de cartão de crédito com pouca variação. Bancos mais atentos vão tirar dúvidas com seus clientes. Mas este tipo de crime acontece com frequência na Black Friday.

Ao reencaminhar uma entrega, os criminosos passam por diferentes barreiras quando tentam usar dados de cartões de crédito roubados. Eles precisam que a transação seja aprovada. Ao receber a mercadoria antes que o dono do cartão, correm o risco que a vítima perceba o que aconteceu.

Existe uma tática comum deles para te despistar neste crime.

O ladrão pode encomendar o produto para o endereço do dono do cartão, aprovando a transação numa velocidade menos suspeita, e depois liga para o serviço ao consumidor para pedir uma mudança no endereço de entrega.

Isso só passa através da política normal de detecção de fraude, deixando que o criminoso consiga a mercadoria em qualquer lugar, deixando todo e qualquer custo com você.

Se você descobrir antes o processo, pode interromper qualquer encomenda onde os planos de entrega foram mudados ou pacotes vão ser entregues.

Mesmo com tudo isso, qualquer uma das situações pode ser legítima e é importante você ter isso em mente. Examine, portanto, cada caso com cuidado para verificar se é ou não uma atividade fraudulenta.

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Dicas para evitar a fraude de cartão de crédito

Saiba quais são as medidas para você fortalecer a prevenção à fraude de cartão de crédito:

  • Primeiro mantenha um registro de tentativas de fraude, estornos e clientes problemáticos. E comunique tudo ao banco e, se possível, ao consumidor;
  • E depois divida informações com redes de comerciantes para que você crie um banco de dados maior que pode ajudar na identificação de tendências fraudulentas;
  • Manter-se alerta sobre os diversos métodos de fraude de cartão de crédito e os sinais vermelhos para abusos financeiros. Impedir danos potenciais pode ajudar a proteger sua pequena empresa, mas é muita coisa para fazer sozinho.

Busque parceiro comerciais para investir em segurança cibernética, caso você seja um fornecedor. Clientes podem se prevenir com bons programas antivírus e antispyware – sendo o último para banir espiões nos seus dispositivos conectados à internet.

Mais vendas, mais olho na segurança

Black Friday no Brasil é sinônimo de atenção. O consumidor precisa ficar atento para os descontos das lojas, para saber se os produtos realmente estão mais baratos ou se houve um aumento de preços antes da redução. O varejista precisa oferecer segurança na compra.

Varejistas calculam que as vendas chegaram a subir 94% em alguns estabelecimentos em 2016. Justamente pelo aumento de comercializações, físicas e digitais, o olho vivo contra fraudes deve ficar aceso.

Se o seu negócio costuma receber muitas encomendas nesse período, é preciso ficar atento também às notas frias.

Notas frias são notas emitidas para uma empresa, sem que a mesma tenha feita a compra de algum produto ou sequer tenha conhecimento da operação. Normalmente as empresas não ficam sabendo dessas notas e posteriormente podem ser questionadas pelo Fisco sobre o motivo de não terem escriturado tais notas e pago os devidos impostos, podendo acarretar em multas.

No caso de grandes volumes de notas fiscais, o e-commerce pode não reparar nessas notas e acabar se prejudicando perante ao Fisco posteriormente. Para resolver esse problema é preciso de uma solução tecnológica, como o Arquivei, onde todas as NFes e CTes emitidas contra o CNPJ do empreendimento possam ser consultadas em lote e a manifestação do destinatário possa ser realizada em lotes também.

Experimente o Arquivei gratuitamente e proteja-se ao máximo contra as Notas Frias.

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