Análise De Indicadores: Acompanhe E Evite Erros
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Publicado em

junho, 2022

Análise de indicadores: como acompanhar e evitar erros

É fato que há a necessidade de criar indicadores para que as estratégias das empresas (das micro às grandes) sejam medidas para checar a conquista, ou não, dos resultados planejados. Leia mais…

Gestão de Empresas



Dados

Processos Internos

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A análise de indicadores começa desde o início da criação e definição. Em todas as áreas de uma organização pode se aplicar indicadores, não importa os tipos de unidades que podem surgir. Tempo, dinheiro, quantidade, porcentagem são as unidades mais comuns, mas sempre é possível estabelecer uma forma de mensurar algo.

Com isso, podemos dizer que toda empresa nasce para uma determinada finalidade. Assim, sua missão e seus diferenciais são definidos e aplicados no dia a dia da operação. Porém, é sempre necessário revisitar e acompanhar se as diretrizes estão sendo aplicadas ou se elas se perderam no processo.

Nas grandes empresas, por exemplo, cada departamento ou área tem suas metas e determinadas pessoas que ocupam cargos em níveis mais estratégicos, como gerentes e diretores, que, por sua vez, resumem suas rotinas à análise de dados e à tomada de decisões. Bem como, nos pequenos negócios, a tomada de decisões acontece todo dia, o dia todo, mas muitas vezes de maneira desorganizada e despercebida pelos empreendedores.

Nesse sentido, é fato que há a necessidade de criar indicadores para que as estratégias das empresas (das micro às grandes) sejam medidas para checar a conquista, ou não, dos resultados planejados.

1. O que são e para que servem os indicadores?

Primeiramente, partindo do ponto que seu negócio possui objetivos e metas claros e factíveis, é necessário mensurar e certificar se eles estão dando certo. Assim, os indicadores são como balizas e limites, sendo extraídos de dados gerados diariamente nos departamentos da empresa, que darão aos gestores base para análises e decisões.

Inclusive, é possível criá-los para todos os departamentos do seu negócio, do marketing ao pós-venda, passando por finanças e estoque. 

Para compreender melhor como funcionam os indicadores, imagine um empório de revenda de produtos de mercearia, em que os gestores investiram em marketing local e tiveram um aumento de vendas expressivo no último mês. Só foi possível averiguar esse resultado pois os indicadores, como volume de faturamento dos produtos anunciados, obtiveram alta no período analisado.

Além disso, existem inúmeros aspectos que podem ser transformados em indicadores, aqui vão alguns exemplos:

  • Volume de faturamento no período;
  • Margem de lucro;
  • Custo de aquisição de clientes;
  • Volume de novos clientes cadastrados;
  • Tempo de entrega de produtos;
  • Índice de satisfação de serviços.

O importante para definir um indicador é saber o que você quer medir, como e onde vai extrair dados reais e quais parâmetros indicarão sucesso. 

2. Como fazer uma análise de indicadores?

Para que a análise de indicadores seja correta, algumas premissas devem ser consideradas. Além da parte quantitativa do indicador, que advém dos dados numéricos, há uma parte qualitativa.

Tudo começa pela construção de um plano estratégico que faça sentido com o momento e o posicionamento da empresa. Da mesma forma, objetivos coesos e metas SMART são o pano de fundo de uma construção de indicadores eficiente.

2.1 O anagrama “SMART” 

S – specific (específica)

M – measurable (mensurável)

A – attainable (atingível)

R – relevant (relevante)

T – time based (temporal)

Sendo assim, ter poucas metas, mas que sejam inteligentes, factíveis e possíveis de serem medidas, é um passo importante na construção de indicadores.

O segundo passo é ter controles eficientes que serão abastecidos com dados reais e fiéis à realidade, ou seja, uma análise correta parte de um cenário claro e real:

2.2 Cruzamento dos indicadores com os resultados

Na sequência, com os dados numéricos bem catalogados, vem a etapa de cruzar os indicadores com os resultados traçados nas metas e no plano estratégico, realizando então as análises mais qualitativas. Nesse ponto, encontra-se o fator sensibilidade e entendimento do negócio. Dessa forma, analisar o contexto interno da empresa, o contexto externo (mercado) e o histórico de acontecimentos é importante para conseguir uma tomada de decisão mais assertiva e um uso com melhor aproveitamento dos indicadores.

Como exemplo, imagine uma empresa que produz um determinado produto e apresentou um indicador de produtividade de sua linha de produção abaixo do estipulado como meta trimestral. Antes de tomar alguma decisão sobre demissões de mão de obra ou algo do tipo, analisou-se que, no trimestre em questão, houve falta de uma matéria prima específica, o que, por sua vez, gerou um replanejamento da produção, deixando-a mais lenta, refletindo num índice de produtividade menor. 

Assim, percebe-se que toda análise sobre indicadores requer um “pente fino”, desde o porquê das estratégias desenhadas até números e contextos inerentes. 

2.3 Análise final 

Para diminuir ou até evitar análises equivocadas, a dica é: defina objetivos e metas que estão de acordo com o momento da empresa, liste indicadores que são possíveis de levantar por meio de dados fidedignos e organize momentos para análises que considerem uma visão macro – holística – do negócio.

Isso porque os indicadores são essenciais para o acompanhamento de resultados de ações implantadas e praticadas em todas as áreas da empresa – e para todos os tamanhos de negócio.

A receita para uma boa análise e, consequentemente, para a elaboração de um plano de ações e decisões eficazes, é formada pela definição de estratégia macro, alimentação correta de controles, sistemas e planilhas e a análise dos resultados com visão de aspectos amplos do negócio. Dessa forma, gestores e diretores tendem a tomar as melhores decisões e obter os melhores resultados em suas jornadas

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