Alto Índice De Falência Empresarial: Crise Ou Má Gestão?
Publicado em

abril, 2016

Escrito por

André Wicher

Alto Índice de Falência de empresas: Impacto da Crise ou má Gestão?

Não é de hoje que ouvimos falar que a crise tem feito com que empresas fechem suas portas. Mas, até onde é efeito da crise e quando é má gestão?

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Não é de hoje que ouvimos falar o quanto a crise econômica está afetando o dia a dia da população, principalmente quando se diz respeito às empresas, as quais estão falindo.

Entretanto, é preciso rever a situação e comprovar se a falência ocorreu por conta do impacto da crise ou uma má gestão? Sabe-se que a crise econômica impacta muito a receita das empresas, porém em muitos casos, quando uma empresa tem dificuldades, a maior culpada é ela própria. Não estou dizendo que a situação econômica atual não impacta seriamente a receita de diversas empresas, o que quero apontar é que em uma economia em expansão até uma gestão ineficiente acaba sobrevivendo, já durante a crise as ineficiências acabam se revelando e afundando as empresas.

Entenda, a seguir, como tornar os processos e gestão de sua empresa eficientes e garantir que ela sobreviva e supere a crise!

Como devo proceder em tempos de crise?

O que você deve fazer é tentar olhar sob um novo ponto de vista, uma nova perspectiva para o que está realmente acontecendo dentro da sua empresa. O caminho é aquele em que você visualiza a situação de dentro e de fora do negócio, avalizando os processos e o funcionamento. Encontre produtos e processos ineficientes e se livre deles ou melhore-os.

Organizar a própria casa

No começo, o que você deve pensar são as seguintes questões: Como gerar valor? Como aprofundar o olhar na capacidade de seus ativos gerarem resultados no médio e longo prazo? Como atrair capital para sua empresa em uma época de capital escasso? Quais serão as estratégias? Que tipo de plano de negócio iremos adotar? Como analisar o mercado?

Definir fronteiras estratégicas

O próximo passo é definir fronteiras estratégicas. Neste sentido, o que você irá conseguir é olhar para seu negócio com visão puramente analítica, desprovida de emoção e apego, diagnosticando a demanda dos clientes. Entenda quais são os competidores tanto melhores ou piores colocados em relação a sua empresa, compreendendo sempre o que se deve ou não fazer (erros e acertos) e encontre qual principal produto/segmento que faz com que você lucre mais. Após estas análises, tendo dados quantitativos e qualitativos em mãos, defina um plano estratégico que garanta atingir os resultados desejados no médio e longo prazo. Você não vai sair da beira da falência do dia para a noite, portanto não procure soluções imediatas e milagrosas que possam melhorar a situação de sua empresa.

Execução do plano estratégico operacional

O maior desafio é a execução da estratégia. Ela deve ser pautada por escolhas baseadas em suas análises, como alocação de orçamento, pessoas e tecnologias. Estabelecer prazos para cada iniciativa e uma boa alocação de orçamento para as iniciativas estabelecidas em seu planejamento. Você deve priorizar aquelas que são feitas tanto a médio e longo prazo para que não perca visão do caminho a ser trilhado e acabe desfocando os recursos disponíveis.

Acelerar o desempenho

O que você precisa é ter métricas pré-definidas específicas para seu negócio. Fazer uso do Micromanagement, em época de crise, e assegurar priorização mesmo assim, podem fazer com que a empresa acelere o desempenho e escape da má gestão. Não se esqueça de sempre revisitar o plano estratégico com frequência para se adaptar à qualquer mudanças.

Alavancar talentos

Conheça as pessoas da sua organização, escolha quem vai ficar e/ou sair, dê chance a novos funcionários. Mantenha e/ou contrate funcionários qualificados tanto para o serviço quanto para a situação em que a empresa se encontra. Faça com que essas pessoas se envolvam e tenham comprometimento pelo trabalho, seja pela paixão (motivação) ou pelo bolso (salário) pois são elas quem vão determinar o rumo da empresa, independentemente se trabalham no chão de fábrica ou se são da diretoria. As decisões importantes devem estar na mão de quem realmente detém o conhecimento, não importa o cargo.

Maximizar o retorno do seu ativo

Entenda que quanto mais você conseguir gerar margem a partir dos ativos mais retorno você vai ter. Avaliar a base de negócio (clientes, estoque, fornecedores) existentes e encontrar maneiras que possam lhe ajudar a maximizar e alavancar o retorno do seu ativo. Mudar precificação, inovar, verificar se os ativos já estão na hora de vender ou até mesmo criar um mercado secundário para máquinas e equipamentos para outros mercados são outras dicas para que você possa sobreviver à tempos difíceis.

Aproveite a crise para fazer aquilo que antes não se achava necessário.

Seu foco neste período deve ser em otimização da performance de recursos, processos e produtos. Em casos de empresas que possuem um portfólio de negócios, ou seja, uma variedade de produtos e segmentos, muitas vezes uma linha de produto financia outra que está deficitária e como o resultado geral pode estar bom ou com geração de caixa suficiente para seguir neste ritmo, o empresário nem sempre tem a clareza de onde ele poderia deixar de perder ou ganhar mais dinheiro com uma boa alocação de recursos. No caso de empresas com uma única linha de produto, segmente “clusters” de clientes, canais de vendas, regiões geográficas e encontre pontos a serem melhorados ou nos quais vale a pena investir mais. Segundo Monica Molina, sócia-diretora da Condere, “existem várias formas de você fatiar o seu negócio e sair do marasmo onde o bolso direito cobre o buraco do bolso esquerdo”.

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